terça-feira, 18 de outubro de 2011

Esquadrão Suicida #01


Meu primeiro contato com as histórias do Esquadrão Suicida foi nas revistas da Liga da Justiça Internacional. Confesso que antigamente eu pulava as histórias do grupo controlado pela turrona Amanda Waller, achava bem chato. Um engano que cometi: as histórias do grupo de vilões que realiza missões praticamente suicidas (né, por isso o nome), a mando do governo em troca de redução de suas penas, são muito legais.

E essa era a Amanda Waller que todos amávamos.


Recentemente Amanda Waller esteve envolvida com o Xeque-Mate, coisa e tal. Bom, não li muita coisa recente do grupo, por isso vou partir direto para o que eu achei da revista Esquadrão Suicida #01


Não conheço os autores, por isso não irei falar deles. Não me julguem.

A primeira impressão, eu achei essa capa bizarra. Não entendi o visual da Arlequina, não entendi esse cara que parecia um dinossauro e esse outro com o olho brilhando que não consegui reconhecer. A capa exala "massavéice".

Bom, lendo a história vi que não se tratava de um dinossauro, e sim do vilão Tubarão-Rei, que eu não conhecia, mas parece que já fez parte de uma formação anterior do Esquadrão. E o cara com o olho brilhando é ninguém menos que Floyd Lawton, o Pistoleiro, meu integrante favorito da equipe. Mudaram o uniforme dele pra uma coisa mais tecnológica. Mas não foi a pior mudança do personagem, na minha opinião.

Esse era o antigo Floyd Lawton.

E esse é o atual: não tem mais cara de chicano e o pior, não tem bigodinho.


A história dessa primeira edição é um clichê sem tamanho, tanto que se eu der muitos detalhes aqui, já vou contar tudo. Tudo que posso dizer é que os membros do Esquadrão Suicida estão sofrendo diversos tipos de tortura, por um grupo desconhecido. Eles estavam em missão, e se deram mal. Uma dessas torturas, inclusive, é completamente plagiada de Skreemer, do Peter Milligan, que já resenhei aqui. Leia as duas histórias e tire suas conclusões.

Os personagens, exceto pelo tal do Tubarão-Rei, o Pistoleiro e a Arlequina , cujas piadinhas são a única coisa interessante da revista, são completamente desprovidos de carisma. É difícil até lembrar o nome deles. Sei que tinha um que era chicano, acho que pra compensar a sacanagem que fizeram com o Pistoleiro.

Agora vem a coisa que mais me incomodou na revista. A Amanda Waller era uma personagem digna de admiração no UDC. Entre heroínas gostosonas, ela se impunha, mesmo sendo negra, baixinha e gordinha.

ELA PEITAVA O BATMAN, PORRA!

Era muito legal ter uma personagem fora dos padrões tão relevante quanto a Waller. Mesmo. Mas, com o reboot? Esqueçam. Transformaram a mulé numa espécie de Naomi Campbell. Alisaram o cabelo e emagreceram ela.

PORRA, DC!


Por fim, outra coisa que foi bem criticada. O visual novo da Arlequina. Agora ela é toda GOTH-TREVOSA-STYLE. Bom, achei uma merda. Muita gente se pergunta inclusive, por que diabos mudaram a cor do cabelo dela, a Arlequina era loira.

Maquiagem do Alice Cooper.

Eu acho que tenho a resposta. Com esse visual dela, se tivessem deixado loira, acho que rendia um processo, olha isso:

Jeanette, a Malkav do jogo Vampire The Masquerade

Considerações finais? Um dos piores títulos que a DC lançou do reboot, só perde pra revista do Arqueiro Verde. Dificilmente vai longe se mantiverem a mesma equipe criativa. Só se os punheteiros continuarem comprando pela Arlequina.


3 comentários:

  1. Nota rápida aproveitando que to com um PC disponível no momento.

    Esse Tubarão-rei era um vilão do Superboy havaiano de jaquetinha 90's!
    Aí ele foi morto pelo AQUAMAN (!!!) na Crise infinita.

    Agora, tu ta dizendo que junto com a Arlequina ele é um dos MELHORES (ou menos piores) personagens da equipe? Pra cê ver o nível da bagaça... PORRA DC!

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  2. não é uma hq boa, realmente. mas a cena que o Tubarão Rei abocanha e arranca o braço de um dos torturadores, me fez rir.

    "CARNE! CARNE! CARNE!"

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  3. HAUHAUAHUH por isso eu achei que o Tubarão-Rei é um dos menos piores da história XD

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