quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Flash #01


Oi, meu nome é Roger.

Faz algum tempo já que o Banned tinha me mostrado esse blog novo dele de resenhas, mas como ele tava com a vida meio atribulada eu não sabia de verdade se ia pra frente. Ontem conversando eu perguntei pra ele a respeito da Action Comics 01 do novo universo DC, e ele me respondeu com um "claro, até resenhei". Ok, ele pode ter resenhado, os colaboradores estão presentes, mas fica a pergunta no ar ainda, "vai pra frente esse blog?".

Não sei, blogs são uma mídia tão descartável quanto embalagem de hamburguer do McDonalds. Uma coisa é certa, faz tempo que eu não resenhava nada e me convidei pra fazer parte do expediente do blog. Talvez no final das contas esse blog não vá mesmo pra frente, afinal não é minha presença aqui que vai garantir a longevidade. Sou só mais um graveto nessa fogueira.

Pra começar vou resenhar Flash 01 do novo universo DC. Acho que entre os lançamentos, essa era a que mais me despertou curiosidade. Tem outras que eu quero ler pra dar meu pitaco, mas eu sempre gostei dos velocistas da DC. Na época que era leitor assíduo, comprava Novos Titãs muito mais por conta das histórias do Flash (saudosa era Waid) do que os outros fillers ou mesmo os... novos titãs. O problema é que meu Flash é o Wally West. Durante anos eu vi o Barry Allen como herói caído em glória, que se sacrificou pelo multiverso, que era um exemplo pra todos os outros velocistas e inspiração pro Wally West... agora na nova DC não tem Wally West (por enquanto pelo menos) e voltamos ao Barry Allen como Flash principal.

Será que gostarei? Vamos à edição então:


A história começa com Barry tendo um encontro com uma garota do serviço dele, em uma feira de ciências. Pode parecer estranho, mas não é tão estranho quanto um encontro numa feira de anime por exemplo... enfim, a feira corre bem até que soldados high tech atacam sem mais nem menos. *CLICHÊ DETECTED*



Ok, um ponto aqui. Todo mundo malhou os uniformes novos que o Jim Lee criou, mas eu ainda não falei nada. Repara ae, o anel solta placas (que parecem ser rígidas?!) que se colam no corpo do Flash, formando algo como uma armadura maleável. O uniforme nem é tão diferente assim do antigo, não fossem essas linhas. Que não têm nenhum propósito. É a mesma coisa, só que diferente. Menos mal, pra falar a verdade, o uniforme do Flash sempre foi um dos melhores da DC, se mudassem demais ia dar em merda.

Voltando à história, Flash tem uma luta breve com os soldados, que conseguem fugir. Menor por um, que fica pra interrogatório. E Flash tem a visão de Iris West. Tia do Wally, e futura esposa do Barry. É a primeira vez que se vêem aparentemente.


Depois de alguma investigação descobrem que o criminoso que ficou pra trás (morto) é alguém do passado do Barry, e chega de falar da história que se desenvolve a partir daí e acaba num cliffhanger típico da DC.

Foi bom? Foi regular. Nada surpreendente, em nenhum aspecto mesmo. Roteiro padrão de começo de arco, cheio de lugares comuns, arte ok, colorização meio aquarelada demais pro meu gosto. Eu não sei se o problema é com o Barry Allen mesmo, será que eu ia gostar mais da história se fosse com o Wally West de protagonista? E pra que ser tão didático? Pra que explicar tanto as coisas, como se os leitores não fossem familiares com os personagens e o universo todo.

Eu sei que o que a DC quer mesmo fazer com as novas 52 é apresentar um universo fresco e novo, pra arrumar novos leitores. Só que quando eu comecei a ler quadrinhos, não precisei de nenhuma apresentação detalhada pra me manter lendo. O que me prendeu foram BOAS HISTÓRIAS. Se essa história saísse numa Novos Titãs dos anos 90, será que eu tevia me tornado um fã do Flash, ou teria ignorado o personagem junto com os outros fillers que eu nem lembro mais o nome?

E será que eu quero ler a segunda edição? Bom, pra falar a verdade quero. O gancho no final da história me deixou mais ou menos curioso. Mas será que eu tou babando de curiosidade, ansioso em saber?

Não.

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