sexta-feira, 14 de junho de 2013

O Extremista



Logo que comecei a comprar meus primeiros gibis da Vertigo, encontrei O Extremista e uma prateleira, no meio de todas aquelas edições de Preacher e Hellblazer. Lembro que eu ainda era novo, em idade e em maturidade, não entendi a maior parte do que Peter Milligan tentava me contar naquelas páginas. Certo, a parte das perversões era realmente bem legal, mas era óbvio que faltava alguma coisa, eu não conseguia entender o cerne a história. Então resolvi deixar o tempo passar.

O tempo passou, e eu e o Extremista nos encontramos novamente hoje.


Existem artistas que nasceram pra trabalhar juntos. Como Ennis e Dillon, Azzarello e Risso, Morrison e Quitely, e a dupla mais perturbada e sombria: Milligan e McKeever. A narrativa desses dois, se completam, e o mundo que eles projetam é sujo, úmido e horrorosamente humano, assustadoramente possível.

Existe uma ordem sem nome, com um objetivo vago e abjeto, que proporciona todo e qualquer prazer a seus associados. Não existem limites, não existe pudor ou moral. O Extremista é o arauto desta ordem, aquele que mata para manter enterrados os segredos da ordem. A trama se passa entre os momentos de ascensão e queda, de dois seres humanos, ligados por bem mais do que apenas o traje de couro.


Não existe muito mais o que eu queira dizer sobre essa história. Acredito que assim como são injustiçados seus criadores, essa hq é uma pérola perdida da Vertigo.

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