sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Lanterna Verde #01


Sinestro is back, bitches!

Depois do fiasco de LJA #01, ler Lanterna Verde #01 foi o momento de conferir se o Geoff Johns tornaria medíocre uma publicação na qual ele vinha trabalhando extensamente pré-reboot. Já adianto que, felizmente, não foi o caso.

Primeiramente, é necessário dizer que a revista dá continuidade aos fatos ocorridos em Guerra dos Lanternas, ao que parece tudo ainda é idêntico ao pré-reboot. Temos Hal Jordan expulso da tropa dos Lanternas Verdes por matar o Krona, Sinestro, ainda que contra a sua vontade, transformado novamente em um Lanterna Verde, e os smurfs de Oa sendo filhos da puta como já vêm sendo há um tempo.
Não negociamos com ~terroristas~


Devo dizer que achei a edição razoável, é divertida, mesmo que não seja nada de novo no front, apenas a continuação de uma saga que eu achei boa.


A revista já começa com um Sinestro, que - apesar de mais resignado do que eu acho que seria o aceitável - não concorda muito em se tornar um Lanterna Verde novamente. Os guardiões vem pra ele com um papo furado sobre aquilo ser uma chance de redenção.

Taí uma coisa que eu sempre quis ver...


Dá pra notar que os smurfs vão continuar aprontando altas confusões. Já nas primeiras páginas, aparentemente eles alteram a memória do Ganthet, que é o único guardião que tá contestando aquela merda toda (inclusive ele voltou a usar o uniforme de Lanterna). Fica evidente que logo as coisas na tropa dos Lanternas Verdes vão tomar um outro rumo, visto que a implicância dos guardiões com os sentimentos, em específico, tão deixando todos os membros insatisfeitos. Logo rola uma revolução por lá, anotem o que eu tô dizendo!

Hal Jordanices de sempre, agora sem anel pra alegria da geral

Apesar de não ser mais um Lanterna, obviamente o foco da revista continua no Hal Jordan. Johns parece fazer questão de deixar o personagem na MERDA, o foco da revista vai ser sua trajetória do herói, até ele ressurgir glorioso como Lanterna Verde de novo. Johns tornou o Hal Jordan um garotinho juvenil criado a leite com pêra e ovomaltine na geladeira. Sejamos francos, o cara tá patético.

Fica difícil dizer cronologicamente onde os acontecimentos de Green Lantern 1 se encaixam, como a maioria dos lançamentos da DC. Tá todo mundo meio ~LOST~. Ao que parece, a história acontece uns 5 anos depois de LJA 1, que mostra Hal Jordan como um Lanterna arrogante, que agora vai trilhar o seu caminho para a redenção, como todo bom herói mítico¹. Mas pra isso acontecer, talvez ele tenha que se aliar a... ah, vocês sabem muito bem QUEM

Ohh.. running with the devil...

A arte de Doug Mahnke é uma das melhores coisas da revista, dá pra ter uma idéia pelas páginas que eu postei aqui. Enfim, não tem nada de inovador, mas assim como a saga anterior que Johns escreveu para os Lanternas, diverte. Vale a leitura, não fica aquela impressão de espaço desperdiçado do HD, ops, na estante (afinal aqui nesse blog ninguém lê scans, ok?), como em LJA #01.

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¹ Sendo hipster e fazendo referência, essa jornada do herói é algo que o antropólogo Joseph Campbell descreveu em "O Poder do Mito", e é quase obrigatória nas HQs. Pra não ser tão cult, um link da wikipédia com os estágios da jornada do herói.

Um comentário:

  1. então, sua caolha gostosa, tem muita coisa pra acontecer com os azuis, mesmo. Sodam virou um "lanterna do povo", e cedo ou tarde vai tretar com eles, e tem essa lavagem cerebral no ganthet. A sensação é de que cedo ou tarde a casa cai pra eles, mas não consigo imaginar a tropa sem ser seguindo as ordens deles. Só esperando pra ver o que acontece.

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