quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Jean Grey School For Higher Learning

Post relâmpago: depois da Cisma dos Hóme-X (X-Men: Schism), Ciclope se mantém com alguns mutantes na ilha de Utopia, enquanto Wolverine junta um outro bando e inaugura a Jean Grey School For Higher Learning, no velho terreno de Westchester. No final da primeira revista da nova fase, Wolverine & The X-Men #01, temos um folder da escola, contendo a lista de disciplinas, atividade extra-curriculares, etc. É que o folder ficou tão divertido que eu ia postar lá no twitter pra vocês verem, mas como o link se perderia em 10 minutos, resolvi colocar aqui, vale a pena dar uma olhada!

Crica (depois clica Show Original) que cresce!

É isso aí, boa quinta-feira pra vocês!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A volta da que nunca foi

Eu demorei pra fazer esse post, e a notícia acabou ficando velha, mas vou colocar aqui, pra deixar registrado.


Os mano do Bleeding Cool, sacaram que a mulher misteriosa que desapareceu da capa da LJI #01 , era "nada menos e nada menos" do que a grande Alexandra Gianopoulos, a grega que apareceu em Gladiador Dourado 45#, durante o evento Flashpoint. A mué é uma meta-humana, mas não da pra dizer muito, na edição só mostra ela avuano;


É isso então. Eu sinceramente preferia quando ela era só uma personagem que sumiu sem deixa rastros, era mais romântico. O caso é que a vagaba vai se juntar em breve à equipe, como mostra a capa da edição #05


Sabe o que seria maneiro ? Se ela sumisse dessa capa e colocassem a Godiva no lugar dela, de novo!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Flash #01

Oi, meu nome é Roger.

Faz algum tempo já que o Banned tinha me mostrado esse blog novo dele de resenhas, mas como ele tava com a vida meio atribulada eu não sabia de verdade se ia pra frente. Ontem conversando eu perguntei pra ele a respeito da Action Comics 01 do novo universo DC, e ele me respondeu com um "claro, até resenhei". Ok, ele pode ter resenhado, os colaboradores estão presentes, mas fica a pergunta no ar ainda, "vai pra frente esse blog?".

Não sei, blogs são uma mídia tão descartável quanto embalagem de hamburguer do McDonalds. Uma coisa é certa, faz tempo que eu não resenhava nada e me convidei pra fazer parte do expediente do blog. Talvez no final das contas esse blog não vá mesmo pra frente, afinal não é minha presença aqui que vai garantir a longevidade. Sou só mais um graveto nessa fogueira.

Pra começar vou resenhar Flash 01 do novo universo DC. Acho que entre os lançamentos, essa era a que mais me despertou curiosidade. Tem outras que eu quero ler pra dar meu pitaco, mas eu sempre gostei dos velocistas da DC. Na época que era leitor assíduo, comprava Novos Titãs muito mais por conta das histórias do Flash (saudosa era Waid) do que os outros fillers ou mesmo os... novos titãs. O problema é que meu Flash é o Wally West. Durante anos eu vi o Barry Allen como herói caído em glória, que se sacrificou pelo multiverso, que era um exemplo pra todos os outros velocistas e inspiração pro Wally West... agora na nova DC não tem Wally West (por enquanto pelo menos) e voltamos ao Barry Allen como Flash principal.

Será que gostarei? Vamos à edição então:


A história começa com Barry tendo um encontro com uma garota do serviço dele, em uma feira de ciências. Pode parecer estranho, mas não é tão estranho quanto um encontro numa feira de anime por exemplo... enfim, a feira corre bem até que soldados high tech atacam sem mais nem menos. *CLICHÊ DETECTED*



Ok, um ponto aqui. Todo mundo malhou os uniformes novos que o Jim Lee criou, mas eu ainda não falei nada. Repara ae, o anel solta placas (que parecem ser rígidas?!) que se colam no corpo do Flash, formando algo como uma armadura maleável. O uniforme nem é tão diferente assim do antigo, não fossem essas linhas. Que não têm nenhum propósito. É a mesma coisa, só que diferente. Menos mal, pra falar a verdade, o uniforme do Flash sempre foi um dos melhores da DC, se mudassem demais ia dar em merda.

Voltando à história, Flash tem uma luta breve com os soldados, que conseguem fugir. Menor por um, que fica pra interrogatório. E Flash tem a visão de Iris West. Tia do Wally, e futura esposa do Barry. É a primeira vez que se vêem aparentemente.


Depois de alguma investigação descobrem que o criminoso que ficou pra trás (morto) é alguém do passado do Barry, e chega de falar da história que se desenvolve a partir daí e acaba num cliffhanger típico da DC.

Foi bom? Foi regular. Nada surpreendente, em nenhum aspecto mesmo. Roteiro padrão de começo de arco, cheio de lugares comuns, arte ok, colorização meio aquarelada demais pro meu gosto. Eu não sei se o problema é com o Barry Allen mesmo, será que eu ia gostar mais da história se fosse com o Wally West de protagonista? E pra que ser tão didático? Pra que explicar tanto as coisas, como se os leitores não fossem familiares com os personagens e o universo todo.

Eu sei que o que a DC quer mesmo fazer com as novas 52 é apresentar um universo fresco e novo, pra arrumar novos leitores. Só que quando eu comecei a ler quadrinhos, não precisei de nenhuma apresentação detalhada pra me manter lendo. O que me prendeu foram BOAS HISTÓRIAS. Se essa história saísse numa Novos Titãs dos anos 90, será que eu tevia me tornado um fã do Flash, ou teria ignorado o personagem junto com os outros fillers que eu nem lembro mais o nome?

E será que eu quero ler a segunda edição? Bom, pra falar a verdade quero. O gancho no final da história me deixou mais ou menos curioso. Mas será que eu tou babando de curiosidade, ansioso em saber?

Não.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Supergirl #01


Me desafiei a fazer essa a resenha mais curta e rápida das 52. Vamos lá.

Quem ? -> Supermoça, AKA Kara Zor-El

Origem -> Construto mágico criado por Jimmy Olsen (não é a origem mais coerente, mas é a primeira e mais divertida)

Trajetória -> Uma sequencia inesgotável de fiascos e histórias muito ruins, completamente desnecessárias

Fato Importante -> O jovem Grant Morrison, se amarrava em ler as hqs dela, por que a saia levanta, e quando ela voava, dava pra ver a calcinha

Situação Pós-reboot -> Voltou a ser Kryptoniana, tem lapsos de memória. Recém chegada na Terra.

Resumo da Edição #01 -> Porradaria com robôs, que tem conexão com as revistas do Superboy e Novos Titãs

Roteiros -> Michael Green

Desenho -> Mike Johnson

Resultado Final -> Fraco. Podem ir ler outra coisa.


Haha! Essa é a capa da Superman #123. Provavelmente seja a única boa história da Supergirl.

Aquaman #01

Então, caras, o Aquaman é mais um desses personagens complicados de se falar, não tenho um grande conhcimento sobre esse mano. Sei que a origem dele varia um pouco, mas basicamente, se resume em ele ser um mestiço humano-atlante, que cresceu em terra firme, com o pai, que cuidava de um farol; Acontece que a atlante que o pai do moleque deu uma carcada, era a rainha de Atlantida, e o povo de lá acreditava na velha profecia que dizia que um mestiço destruiria o reino. Daí já viu, caçaram o Arthur, mas ele já era mulek piranha e se safou, cresceu e virou o "grande" Aquaman.


A origem e o clima das histórias mudaram bastante, o mano foi bom moço, badass, inseguro, arrogante, foi pai, rei, exilado, policial (de Subfrisco, não pergunte), teve de tudo, só fatou jogar no mengo e vender acarajé. Os defensores do personagem (sim, eles existem) sempre apontam pra uma ou outra fase razoável do herói, mas é forçar a barra contar esses arcos, que não são conhecidos por quase nenhum fanboy, e que o grande público nunca ouviu falar. A verdade cruel, é que o pobre Aquaman se tornou uma espécie de... Regina Cazé dos Sete Mares, amaldiçoada a tentar algo inovador, e sempre cair no ridículo. Isso quando não caia nas mãos de roteiristas sem noção, que mudavam até a origem da civilização atlante. Nunca foi explicado "em definitivo" (sei que isso não existe de verdade nas hqs) se os atlantes são humanos que foram viver nos mares, extraplanares ou alienígenas. O que sobrou do microverso do personagem é um monte de tentativas desconexas de novos começos e só.

A tal fase boa, por Peter David
No Dia Mais Claro, Geoff Johns usou o Aquamano como um dos personagens centrais do evento, e já deu conta de tentar reestabilizar tudo; Cortou os laços com Atlantida, deu ênfase no relacionamento dele com Mera, e colocou os dois na "Aquawar", porrando sozinhos Arraia Negra, Siren, e um exército de atlantes exilados. Nessa mesma saga surgiu o novo Aqualad (o antigo morreu na Noite Mais Densa), que tinha lá seu estilo, e prometia ser um sidekick bem maneiro. Durou pouco, mas serviu pra colocar o aquaverso num rumo interessante e coerente.

Aqualad boladão
Mas como cês sabem, veio o reboot/relaunch e as marés mudaram. Aquaman e Mera seguem juntos vivendo no mundo da superfície, como consequência direta do Dia Mais Claro, mas nessa primeira edição não deram nenhum sinal do Aqualad. Usando um pouco da lógica, imagino que o guri não tenha sido apagado, já que a DC tem usado ele no desenho dos Titãs (Young Justice) e também por que a editora tem sido criticada pela falta de diversidade racial, e o sidekick era negro. Além disso, um adolescente com dreads e tatuagens tribais é massavéio de mais pra ser desperdiçado assim, injustamente.

"Má e o que rola na primeira história, véi ?" Seguinte. O JG nos põe à parte da nova vida do Namor da DC, resolvendo crimes mundanos, como todo bom herói, e tendo que conviver com a fama de fracassado, o que dá um tom de humor e drama ao mesmo tempo. Já imaginou como é, estar à cima dos humanos normais e ainda assim ser motivo de piada no Robot Chicken ? Fora do conhecimento do aquacasal, uns seres blzarros chamados "abissais", saem do fundo do oceano e rumam pra superfície, comendo o que aparecer no caminho. Esses vilões são um bom começo, pra revitalizar os vilões do personagem, além de serem estilosos.

so fucking BAD
Além de mandar muito bem no traço, o Ivan Reis (BRASIL-IL!) tem o mérito de ter motivado o Johns a escrever esse título. O que eu espero daqui pra frente, é que explorem pontos menos abordados, como aventuras do herói, fora da água, e principalmente, que o JG dê o melhor dele, pra explicar a mentalidade dos atlantes, e como eles estão vivendo sem o rei e a rainha. Enquanto o autor estiver longe da farofada dos grandes eventos, ele tem tudo pra elevar o nível do herói, assim como fez com o Lanterna Verde e o Flash. Vamos combinar, que depois de tanto tempo, o Aquaman merece o seu lugar ao sol. (Mas que não fique muito por lá, se não desidrata)

Esquadrão Suicida #01

Meu primeiro contato com as histórias do Esquadrão Suicida foi nas revistas da Liga da Justiça Internacional. Confesso que antigamente eu pulava as histórias do grupo controlado pela turrona Amanda Waller, achava bem chato. Um engano que cometi: as histórias do grupo de vilões que realiza missões praticamente suicidas (né, por isso o nome), a mando do governo em troca de redução de suas penas, são muito legais.

E essa era a Amanda Waller que todos amávamos.


Recentemente Amanda Waller esteve envolvida com o Xeque-Mate, coisa e tal. Bom, não li muita coisa recente do grupo, por isso vou partir direto para o que eu achei da revista Esquadrão Suicida #01


Não conheço os autores, por isso não irei falar deles. Não me julguem.

A primeira impressão, eu achei essa capa bizarra. Não entendi o visual da Arlequina, não entendi esse cara que parecia um dinossauro e esse outro com o olho brilhando que não consegui reconhecer. A capa exala "massavéice".

Bom, lendo a história vi que não se tratava de um dinossauro, e sim do vilão Tubarão-Rei, que eu não conhecia, mas parece que já fez parte de uma formação anterior do Esquadrão. E o cara com o olho brilhando é ninguém menos que Floyd Lawton, o Pistoleiro, meu integrante favorito da equipe. Mudaram o uniforme dele pra uma coisa mais tecnológica. Mas não foi a pior mudança do personagem, na minha opinião.

Esse era o antigo Floyd Lawton.

E esse é o atual: não tem mais cara de chicano e o pior, não tem bigodinho.


A história dessa primeira edição é um clichê sem tamanho, tanto que se eu der muitos detalhes aqui, já vou contar tudo. Tudo que posso dizer é que os membros do Esquadrão Suicida estão sofrendo diversos tipos de tortura, por um grupo desconhecido. Eles estavam em missão, e se deram mal. Uma dessas torturas, inclusive, é completamente plagiada de Skreemer, do Peter Milligan, que já resenhei aqui. Leia as duas histórias e tire suas conclusões.

Os personagens, exceto pelo tal do Tubarão-Rei, o Pistoleiro e a Arlequina , cujas piadinhas são a única coisa interessante da revista, são completamente desprovidos de carisma. É difícil até lembrar o nome deles. Sei que tinha um que era chicano, acho que pra compensar a sacanagem que fizeram com o Pistoleiro.

Agora vem a coisa que mais me incomodou na revista. A Amanda Waller era uma personagem digna de admiração no UDC. Entre heroínas gostosonas, ela se impunha, mesmo sendo negra, baixinha e gordinha.

ELA PEITAVA O BATMAN, PORRA!

Era muito legal ter uma personagem fora dos padrões tão relevante quanto a Waller. Mesmo. Mas, com o reboot? Esqueçam. Transformaram a mulé numa espécie de Naomi Campbell. Alisaram o cabelo e emagreceram ela.

PORRA, DC!


Por fim, outra coisa que foi bem criticada. O visual novo da Arlequina. Agora ela é toda GOTH-TREVOSA-STYLE. Bom, achei uma merda. Muita gente se pergunta inclusive, por que diabos mudaram a cor do cabelo dela, a Arlequina era loira.

Maquiagem do Alice Cooper.

Eu acho que tenho a resposta. Com esse visual dela, se tivessem deixado loira, acho que rendia um processo, olha isso:

Jeanette, a Malkav do jogo Vampire The Masquerade

Considerações finais? Um dos piores títulos que a DC lançou do reboot, só perde pra revista do Arqueiro Verde. Dificilmente vai longe se mantiverem a mesma equipe criativa. Só se os punheteiros continuarem comprando pela Arlequina.


domingo, 16 de outubro de 2011

Brilliant

Em Janeiro de 1979, um grupo de alunos do MIT participou de um mini-curso extracurricular ministrado na faculdade, com o tema “Como Apostar se Você Precisar” (“How to Gamble if You Must”). Os alunos, que costumavam se entreter em amigáveis partidas de poker apostando centavos, resolveram testar as recém-adquiridas habilidade de contagem de cartas em viagens aos cassinos de Atlantic City, fazendo uma boa grana com a brincadeira. Após o desmantelamento do grupo no mesmo ano, dois de seus membros permaneceram na cidade de Cambridge, onde foram contatados por um jogador profissional interessado em seus esquemas. Após conseguir ainda mais dinheiro, os dois ex-alunos ministraram em Janeiro seguinte o mesmo mini-curso, dessa vez utilizando-o também como estratégia de recrutamento, selecionando os melhores alunos para dar continuidade à empreitada, que dessa vez durou pelo menos 20 anos (não sei se ainda continua). Uma versão romantizada da história pode ser vista no filme “Quebrando a Banca” (“21”), sucesso de 2008, muito legal se você curte filmes que mostram gente ficando muito rica em cassinos.

E o que tudo isso tem a ver com a nova empreitada da dupla criadora de Ultimate Spider-Man, Brian Michael Bendis e Mark Bagley? Bom, pegue a fórmula de universitários superinteligentes dispostos a decodificar algo muito complexo para tirar proveito, e adicione superpoderes na mistura. Brilliant é sobre isso. Conheçam agora a mais nova publicação do selo Icon da Marvel, criado pra segurar grandes criadores na editora, dando espaço e liberdade pra que possam publicar material próprio sem relação com seu universo tradicional.

A história, passada em Seatle, começa com um assalto a banco, protagonizado por um jovem com o poder do Jesse Custer (como não lembrar de Preacher nessa cena? Ainda mais quando o cara manda o policial enfiar a arma no rabo!), além de invulnerabilidade e alguns outros poderes mais difíceis de classificar. Corta pra apresentação de Albert, retornando ao seu velho dormitório na faculdade após ter tirado um semestre de folga por motivos pessoais. Recebido com uma festa organizada por seus colegas (sendo um deles Amadeus, o assaltante), é no afterparty que os mesmos revelam a Albert o projeto no qual vêm trabalhando nos últimos meses. Inspirados por personalidades como Isaac Asimov, L. Ron Hubbard (OK, esse não tem moral nenhuma) e Philip K. Dick, os garotos tentaram resgatar um tempo onde ciência e ficção científica pertenciam ao mesmo universo e sustentavam-se uma na outra. E assim, essa meninada esperta inventou os superpoderes.


A revista funciona na velha fórmula do Bendis, uma trama que não é exatamente inovadora, diálogos bem escritos, naturais, quase triviais, elementos mundanos de um nicho (estudantes) que estão lá para a identificação do público-alvo com os personagens, como os frequentes e atormentadores questionamentos sobre o rumo que sua vida está tomando, a pessoa que você está se tornando, ou simplesmente a próxima desculpa que você vai arrumar pra encher a cara.

"Que parte da ficção científica ainda não virou realidade científica?"

Ler Brilliant é quase como ler a versão Ultimate do Homem-Aranha Ultimate, o mesmo estilo associado à mesma arte (embora eu tenha achado a qualidade da coloração inferior), numa trama “atualizada” da velha atualização de 2000 (que já faz tempo pra caralho, como você sempre diz). Se você é fã da dupla, saiba que Brilliant estava nos planos de Bendis há alguns anos, mas não saiu do papel antes porque ele queria Bagley para desenhá-la, tendo preferido esperar o fim do contrato deste com a DC a escolher outro artista. É o primeiro trabalho autoral de Mark Bagley, e nas entrevistas dá pra perceber que ambos estão realmente empolgados com a revistinha nova. E como Brilliant está saindo pelo selo Icon, podemos esperar uma maior demonstração do potencial criativo do duo, com menos cagada intervenção editorial e maior autonomia. Vai ser 8 ou 80, vale baixar acompanhar!