segunda-feira, 13 de maio de 2013

Artistas dos quadrinhos retratados por fãs

Neil Gaiman, por Jeff Zachowski
Jack Kirby, por Mario Zuccarello
Thomas Ott, por Benjamin Buntaine

Joss Whedon, por Anna Rettberg

Kevin Smith, por Jodee

Jodorowski, por Ricardo
Warren Ellis, por Carlos
Stan Lee, por Fernando
Steve Niles zumbi, por Josh
Grant Morrison, por Serge Foglio
Robert Kirkman, por por Joey Zero

Dr. Alan Strange Moore e Grant Morrison, por Danielle Dantas
Alan Moore e, por Brian Williamson
Frank Quitely, por Christian Ward



quinta-feira, 9 de maio de 2013

Apagão - Cidade Sem Lei/Luz

Não é raro a gente acabar tropeçando em um ou outro projeto interessante precisando de apoio, desde que essas paradas de crowdfunding tomaram força, muita gente tem tentado a sorte pra divulgar seus trabalhos. Pois bem, Apagão não é um desses projetos, Apagão é uma hq que PRECISA acontecer, e você VAI ajudar os caras, ou eu vou aí quebrar seu joelho.

                             

Falando sério, o Raphael Fernandes é um cara conhecido nos quadrinhos nacionais, escreve o Ditadura no Ar, é editor a MAD, e do Contraversão, solta pipa joga bola e tudo mais. Manjem o vídeo do rapaz.


Uma São Paulo pós-apocalíptica no mesmo clima de Akira/DMZ, com gangs no estilo do Warriors ? O mundo precisa ver isso ir pra frente! Quadrinho nacional não pode ser só Lourenço Mutareli e Angeli, minha gente, nós precisamos fazer isso acontecer. E pra isso acesse o catarse, e ponha mão no bolso, as recompensas são bem maneiras e valem o investimento.

Se vocês não ajudarem, seremos amaldiçoados por um mundo onde os únicos quadrinhos alternativos do Brasil serão feitos pelo Savio...

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Negative Burn #13


Negative Burn é o tipo de coisa que você TEM que mostrar pra todo mundo que você conhece e curte quadrinhos... Provavelmente isso quer dizer que você só vai mostrar pra mais umas duas ou três pessoas, mas não importa, por que, ignorando o fato de sua vida ser um fracasso, a revista é fantástica.

Lembram da nossa nossa querida revista Animal ? O clima de Negative Burn me lembra algo nesse estilo, anárquico, com um bom número de artistas talentosos jogando idéias experimentais nas páginas. O diferencial dessa publicação é o número de artistas conhecidos do mercado, ainda em início de carreira, ou em períodos mais autorais.

Essa edição em específico trás a primeira história de Estranhos no Paraíso, do Terry Moore (aquele cara que só é conhecido por, bem, Estranhos no Paraíso); uma "tirinha" bizarra do sr Brian Bolland, um poema do Alan Moore ilustrado por seu camarada Neil Gaiman, e uma história cabeçuda escrita e desenhada por Brian Michael Bendis (aquele cara que escreve todas as vinte revistas dos Vingadores, desde 1990).

rabiscos do Neil Gaiman
O pessoal do Gibiscuits ficou de traduzir mais edições em um futuro próximo, e espero que isso realmente aconteça. É muito bom ver um grupo de "amadores", disponibilizando um material tão interessante, que certamente nunca vai chegar a ganhar uma versão nacional.

PS: O link de download também foi roubado do blog deles

domingo, 21 de abril de 2013

SKIN

"Nosso pequeno skin não quer ser bonito"
Foda-se. Peter Milligan NÃO nasceu pra escrever nada como Lanternas Vermelhos, Liga da Justiça Dark ou qualquer título pseudo badboy que as grandes editoras tenham. Milligan é o cara de O Extremista, de Shade, o homem mutável; Milligan é o cara injustiçado da "invasão britânica", e seus quadrinhos são furiosos. Skin é o exemplo máximo disso.


vaza playboyzada
Você sabem o que é talidomida ? Bom, eu não sabia exatamente, e só conseguia lembrar da letra da UDR: "eu era uma criança deprimida, por que a minha mãe tomou talidomida". Então, se você é ignorante como eu, aqui vai a versão resumida: talidomida foi uma droga inventada na Alemanha, servia como sedativo, fizeram uns testes e disseram "ok, grávidas, isso é seguro pra vocês e seus girinos", mas não era exatamente verdade. A química do remédio afetou os bebês, ainda em desenvolvimento, e eles começaram a nascer sem cérebro, sem os olhos, sem canal retal. Os que sobreviveram, na maioria eram vítimas de deformidades menos agressivas, como a "focomelia"

Martin Chadinha é um "talidomida", mas acima de tudo, ele é um skinhead. Ter 15 anos é sempre uma merda, mas é especialmente fodido se você não pode bater uma, ou limpar a própria bunda. Pior que não poder fazer essas coisas, é não poder impedir as pessoas de sempre te verem como uma aberração. Junte isso com a inabilidade social de todo adolescente, e o que você tem é o skinzinho mais durão que o Reino Unido já pariu.


Como eu disse no iníco, essa história é furiosa, rápida e violenta como uma treta as quatro da manhã, na saída de um daqueles bares ruins que a gente insiste em frequentar. Skin vai te deixar com gosto de sangue na boca, Se eu fosse um pouco mais pedante diria que é "leitura obrigatória".

[DOWNLOAD]

PS: link roubado do pessoal do Gibiscuits

quinta-feira, 14 de março de 2013

Batman - Death by Design



Uns meses atrás, entrei no Comics Alliance, e todo mundo lá parecia feliz por Chip Kidd estar escrevendo uma nova e possívelmente fantastica graphic novel do Batman. Tudo bem por mim, exceto por eu não fazer idéia de quem diabos era Chip Kidd. Lembro de ter pesquisado um pouco na época e ter ficado um pouco decepcionado por ele não ser um garoto chimpanzé. Na verdade, o cara é um capista conhecido e um grande fã dos personagens da DC, em especial, do Batman.


Não é o Chip Kidd, mas quem se importa ?

O tempo passou, os piratas fizeram seu trabalho, e nesse exato momento, acabei de ler o meu scan de Death by Design. A história se passa numa Gotham da Era de Ouro, com toda aquela classe e extravagância dos anos 20, com algumas tecnologias que certamente não existiam na época (e nem hoje), como um pulp urbano, que o proprio Batman já tinha esperimentado na animação clássica do Bruce Timm. Para entrar no clima, eu recomendo que vocês relembrem a introdução mais bolada dos desenhos da DC.



O ano é 1920ealgumacoisa e a cidade de Gotham esta dividida por conta do projeto de revitalização, que pretende derrubar a  (nem tão) boa e (muito) velha Estação Central Wayne, uma versão gótica art noveau e gigante da Estação da Sé. Bruce Wayne é o homem por trás do novo projeto, disposto a livrar a cidade da querida e inútil estação, pra trazer ao mundo algo não menos romântico, mas mais funcional; do outro lado temos Cyndia Syl (que porra de nome é esse ?) uma "preservacionista urbana" lutando a salvar o lugar. Mas então POW, um guindaste cai do céu, e as coisas começam a ficar mais complicadas. O acidente poderia ter sido uma tentativa de assassinato ? Existiriam interesses escusos por tras da demolição da estação ? O Coringa vai aparecer em algum momento ? Estamos em Gotham, então, claro que a resposta pra tudo isso é um grande "SIM".


Batman observa a queda do Beetlejuice maneta 

É sempre uma merda voltar ao velho ritmo quando fico tanto tmpo sem escrever, vocês sabem, então, o que mais posso comentar  ? A arte, do tal Dave Taylor é realmente muito boa, e eu só posso imaginar quanto trabalho ele teve pra desenhar todas as cenas grandes, em especial os painéis com visão panaorâmica da cidade. O "design" do título da história não é em vão, toda apresentação da revista é muito bem pensada nesse sentido, os próprios predios ganham personalidade e voz através de personagens como o jornalista Richard Frankn e o sindicalista Bart Loar. A composição dos quadros também brinca um pouco com a estrutura básica das hqs, e faz isso de uma forma tão naturalista, que corre o risco de você nem notar. E o note que  o novo vigilante mascarado da cidade também é uma espécie de brincadeira com as estruturas básicas da personalidade do próprio Batman.

Enfim, baixem, comprem, roubem. E depois que fizerem isso, me expliquem por que o Coringa estava nessa história.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Frequencia Global


Você está na Freqüência Global ? Situações drásticas pedem medidas imediatas. Imagine uma policia composta por 1001 especialistas em diversas áreas, de prontidão, para agir em todo o canto do planeta. Essa é a Freqüência Global, uma organização policial formada por civis sob o comando de uma mulher misteriosa chamada Miranda Zero. Todos os agentes da Freqüência Global estão espalhados pelo mundo, conectados somente por um celular e a uma garota chamada Aleph, responsável pela comunicação e interação de todas as pessoas que compõem a agencia.



A área de atuação da Freqüência é quando não há mais nada no mundo que possa fazê-lo. E isso vai desde atentados terrorista na roda gigante de Londres, uma invasão alienígena viral e até mesmo um ciborgue louco e homicida. E o sucesso da agencia está exatamente no imediatismo de suas ações e diversidade de especialistas atuando na área.



Escrita pelo inglês Warren Ellis e lançada pelo selo Wildstorm em 12 edições, Freqüência Global é uma HQ de ficção cientifica poderosa. Cada edição da Hq é fechada, portanto não é necessário seguir uma ordem linear para entender o que se passa na trama. Uma curiosidade apenas: Freqüência Global não é uma historia de protagonistas únicos, Ellis deixa isso bem claro nas edições. As personagens de maior presença são Aleph, que é a única personagem que aparece em todas edições e Miranda Zero que faz aparições ocasionais. O texto objetivo e detalhado de Ellis nos leva a uma das melhores e mais provocantes ficções já escrita nos quadrinhos. A arte de cada edição é feita por nomes consagrados e conhecidos na hqs como: Glenn Fabry, Steve Dillon, Dave Lloyd entre outros. Quando seu celular tocar e Aleph te perguntar “Você está na Freqüência Global?”, estará pronto para tal chamado?.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Goddess (mini série)



Primeiro uma sinopse: Rosie é uma bela garota ruiva irladesa que caminha alegre pelas pradarias escocêsas quando de repente tem um piripaque e causa um terremoto que separa a Escócia do Reino Unido. Ela começa a manifestar alguns poderes estranhos, entre eles o de empatia com animais, transmutação de seres vivos e explosão expontânea de terceiros. Só que quando ela manifestou seu poder pela primeira vez, um satélite norte-americano captou tudo e a identificou, e agora ela é fugitiva de um agente linha dura da CIA, e de policiais britânicos psicóticos sedentos por vingança e sangue. Sendo assim, Rosie e seus amigos cruzam o mundo procurando um lugar seguro onde não vão encontrar ninguém querendo foder com eles.

Lembra quando eu comentei que as coisas melhoram na segunda edição em relação a primeira, e que provavelmente a leitura ia engatar? Então, ela engata, mas nem tanto assim.

Talvez o problema seja eu mesmo, eu não sou grandes fã do Garth Ennis. Gosto de algumas paradas que ele fez, como Soldado Desconhecido, Justiceiro, as 10 primeiras edições de Preacher... mas no geral eu acho ele um cara repetitivo. Essa mini-série foi lançada pela primeira vez em 1995, e desde lá já consegue-se identificar vários personagens que iriam aparecer em outros trabalhos dele. Temos o cara escroto porém carismático (Mudhawk, o metaleiro da capa), o fracote chorão que se vê na situação inusitada (Jeff, um babaca apaixonado pela Rosie), a mulher forte e durona idealizada (Samanta, que é uma mulher forte e idealizada) e Rosie. Rosie consegue os poderes dela de forma muito semelhante às formas que Jesse Custer e a Pro conseguiram. Rosie é o único personagem que é de fato bem desenvolvido na história toda, todos os outros são rasos e de uma nota só. Em suas viagens, o grupo sai de uma cidade costeira da Inglaterra e vai pro Rio de Janeiro, Nova Iorque, Polo Norte e Alaska, e sempre muita coisa acontece em volta de todos. Ainda assim você acaba com a impressão de que... nem tanta coisa assim aconteceu, tudo é sem propósito, os tiroteios, as escapadas, as piadas forçadas... a cena mais memorável pra mim é quando o grupo está preso no Polo Norte e Rosie convence uma baleia a rebocá-los até o Alaska, enquanto ela faz um mini sol pra aquecê-los.

Só pra constar, Rosie como diz o título é uma deusa.

Não diria que é muito ruim, mas não é bom também. Chega a ser chato, tem personagens com grande potencial que me pareceram desperdiçados.

A arte é boa, e as cores também são muito bonitas, mas fica por aí.

Ficae com 2 de 5. (e tá de bom tamanho)